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» Pepitas Bíblicas:
10.4.09

Geração Facebook

virtua2 As 12 características dos nativos digitais, relacionadas ao trabalho:

1- Todas as ideias competem no mesmo patamar. As ideias na web são seguidas e não impostas, ganham atracção de acordo com o seu mérito e não por poderes políticos ou por serem patrocinadas.

2- Contribuição conta mais do que a credencial.

Quando você coloca um vídeo no YouTube ninguém pergunta se você fez curso de cinema. Na web não importa sua posição, currículo ou título académico, importa o conteúdo e criatividade.

3- Hierarquias são naturais, não impostas.

Num fórum de discussão aqueles que contribuem com as respostas mais resolutas e inteligentes ganham mais respeito de seus colegas. A hierarquia nasce de baixo para cima.

4- Líderes servem, não presidem.

Não existe poder formal, o papel do “líder online” é servir a comunidade.

5- As tarefas são escolhidas, não impostas.

As pessoas que escolhem escrever em um blog, trabalhar num projecto open-source ou participar de fóruns de discussão, fazem-no por escolha própria.

6- Grupos se auto definem e se auto organizam.

Podemos nos relacionar e acompanhar somente aquelas pessoas e/ou empresas que escolhemos. Sabe daqueles “colegas” de trabalho que você precisa conviver diariamente em reuniões ou projectos? Na web isso não existe!

7- Recursos são atraídos, não transferidos.

No online, o esforço humano é atraído por projectos que façam sentido para o indivíduo. Os recursos não são transferidos de maneira política e hierárquica. A web, é uma economia de mercado onde milhões de pessoas escolhem como e aonde irão gastar o seu tempo e atenção.

8- O poder vem através do compartilhamento de informação, não da mentalidade de escassez.

Para ganhar influência e status online, você precisará doar seu conteúdo e conhecimento.

9- As opiniões se acumulam e as decisões são julgadas pelos seus colegas

A sabedoria das multidões chega ao seu ápice no universo online. As ideias ganham seguidores e esse movimento pode causar ruptura em instituições offline.

10- Os usuários podem vetar muitas das políticas decididas.

Você pode ter criado e desenvolvido a comunidade online, mas os usuários é que são os donos.

11- As recompensas intrínsecas possuem mais valor

Dinheiro é óptimo mas não deixe de levar em conta o reconhecimento e prazer de construção de algo que faça sentido para as pessoas.

12- Hackers são heróis

As comunidades online tendem a seguir aqueles que possuem uma visão anti-autoritária e transgressora. Hamel argumenta que essas características estão no DNA social da Geração F, mas não são encontradas no DNA de gestão das empresas presentes na Fortune 500. Existem muitos “garotos (as)” procurando emprego agora, mas poucos se sentirão bem na “terra do cubículo”.

Faz sentido!

Fonte: HSM

Nota em rodapé:

  • A fuga de membros que acontece neste momento um pouco por todas as igrejas, tem exactamente a ver, por um lado, pela distância que os seus dirigentes têm das bases, e por outro, pela forma rígida como elas estão organizadas, impondo as suas vontades, normalmente assentes em pressupostos bíblicos ou não, pouco claros e  pouco éticos para sociedades democráticas.
  • Muitos dos jovens que actualmente convivem nas igrejas, é a mesma que se revê nesta geração «Facebook» ou «rasca» e por isso sentem mais desprezo pela forma hierárquica e ditatorial com que estas tentam impor as suas doutrinas e princípios, servidas por um clero mais preocupado com a segurança do seu emprego do que por amor à causa de Cristo.
  • O aparecimento de sites como « adventistas.com , adventistas.net entre outros, são o exemplo desta nova geração que ousou abanar as estruturas do Adventismo , despindo-os da  auréola de igreja exclusivamente verdadeira e pondo a nú as suas fragilidades doutrinais.
  • Será que Jesus não fez parte da «geração Facebook» do Seu tempo?

 

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