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» Pepitas Bíblicas:
27.6.08

Enganos...

  1. Sabe, porém, isto; que, nos últimos dias, sobrevirão tempos trabalhosos;
  2. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, sem amor para com os bons,
  3. Sem afecto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
  4. Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
  5. Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. - [II Tim. 3: 1-5]

Sociólogos e historiadores são quase unânimes ao afirmarem que o homem nunca viveu tão bem como vive actualmente, mesmo se aceitam que nem tudo ainda está devidamente corrigido, referindo-se à multidão de gente que morre à fome, de doenças, guerras, etc...
Estou parcialmente de acordo quando esta análise se cinge exclusivamente ao material. O homem nunca viveu tão bem, rodeado de toda uma panóplia de produtos e serviços que foi conseguindo desenvolver ao longo de séculos, mais conhecimento, tecnologia, saúde, informação, liberdade, riqueza, etc...

Mas se relermos bem os textos de Paulo nos versos de introdução, vemos que a sua chamada de atenção centra-se no coração do homem e não tanto no conforto material que este possa ter.
E aqui está o GRANDE problema do homem, ao ter desenvolvido todas as valências atrás referidas, esqueceu-se da chave mestra que abrirá ou não a porta dos céus, o seu coração.

Por isso temos hoje uma sociedade do «faz de conta» que convive com a mentira, falta de altruísmo ou humanismo, preocupando-se quase exclusivamente nos seus deleites materiais numa busca incessante de bens e poderes, abominando o AMOR e fugindo dela como se de uma peste se tratasse.
Numa sociedade do SUCESSO a todo o custo, onde pais ocupam os filhos o dia inteiro com actividades na sua maioria patéticas, mas apenas com o objectivo de não serem incomodados ou servirem de troféus às suas próprias vaidades, vangloriando-se das aulas de piano ou das braçadas que estes já fazem na piscina, ignorando-os na sua grande maioria, à solidão e falta de amor, sobrecarregados em stress e entregues a si próprios...

Igrejas que se relacionam com os seus membros na proporção do capital que possuem, medidos pelo peso das ofertas e dízimos entregues, hospitais que têm dualidades de tratamento pelo factor material, a falta de amor em associações, infantários, orfanatos, etc., geram seres humanos egocêntricos desprovidos de amor, frios e distantes dos valores dignos dos verdadeiros filhos de Deus.

O drama é tal, que muitos destes jovens e adultos, trocidados que foram por este sistema calculista e de números, solitário e isento de afectos, questionam o inquestionável de muitas formas. Transferem as culpas para DEUS, muitas vezes por vigança, outras por desconhecimento esquecendo-se que Ele nos fez inteligentes e com o livre arbítrio para aplicarmos ou não, os Seus sábios conselhos e princípios encontrados na Sua palavra, a Bíblia.

Veja o clip que se segue e medite na sua letra...

.: Antes de ouvirem o clip desliguem o rádio no menu do lado esq.

Muitos, contemplativos do seu próprio umbigo e cujas vidas resvalam para a vaidade acham-se os mais religiosos, os melhores médicos do mundo, os professores ou cientistas mais inteligentes, mas que, quando olham um pouco mais além, não reconhecem nada a não ser as suas fúteis vidas..
Pais e filhos cómodamente assentados nas suas poltronas do conforto vão assobiando para o lado fazendo de contas que não vêm as dificuldades de uns ou de outros.
Amigos que se pensavam serem únicos, não passam afinal de contas de interesseiros e intriguistas movendo-se em função de interesses dúbios...
Aqui como em tudo existem excepções mas no fundo, acabam sempre p/ confirmar a regrta no seu todo.

Façamos o que fizermos, aparentemos o que quisermos, frequentemos os templos mais imponentes, mostremos as nossas várias fachadas de riquismo, vaidade ou outras, morramos em nome d'Ele, se o não fizermos por AMOR de nada servirá.

O apóstolo Paulo após a sua verdadeira conversão apercebeu-se de que, nenhuma vida terá sentido que não seja através desse sentimento nobre que ele tão bem partilha connosco na sua I Epístola aos Coríntios no capítulo 13, que é para mim, a melhor definição de AMOR que alguma vez encontrei nos mais variados autores.
Deixo-vos a leitura integral desse capítulo para os vossos momentos de meditação, mas centro-mo-nos exclusivamente no verso 6,

  • Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o AMOR, ESTAS TRÊS; mas a maior destas é o AMOR. [ I Cor. 13: 6 ]

Não há pecado ou pecador por maior que possa parecer aos dos olhos humanos, não beneficie da Sua graça arrependendo-se e com fé aceite e partilhe esse grande AMOR,

  • Porque Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu o Seu Filho unigénito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Não se engane nas suas escolhas e nos seus juízos...

I Coríntios 13

1 comentários:

Anónimo disse...

Excelente artigo e deixa-nos a pensar futilidade que temos dentro dos n/ corações.
Não há dúvida de que sem Jesus as nossas vidas não têm sentido algum.

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