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» Pepitas Bíblicas:
16.9.07

Jesus Cristo, segundo Deus, o Pai


De acordo com a Bíblia, Jesus fora crucificado porque reivindicou para si a condição de Filho de Deus. Essa reivindicação feita por Cristo soava aos ouvidos da elite religiosa judaica de seu tempo como uma inaceitável blasfêmia.
Para o pensamento monoteísta judaico era inconcebível harmonizar a idéia do Deus único com a mensagem que Cristo trazia: Sou Filho de Deus.
Estava claro para o entendimento judaico que, se Jesus fosse Filho de Deus, isso o colocava na mesma situação do Pai: digno de receber honra e louvor não só do povo judeu, mas de todo o mundo.

“Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo”. João 10:33
Os judeus sempre entenderam a reivindicação de Jesus num sentido metafísico. Se para eles a expressão “Filho de Deus”, quando aplicada à Cristo, tivesse apenas um carácter simbólico, literário ou metafórico, não haveria motivo para acusar Jesus Cristo de blasfêmia, pois os mesmos judeus sempre se consideraram “filhos de Deus” e isso não era para eles ofensa a Deus.

Jesus quando se dizia Filho de Deus, era num carácter sobre-humano, além do físico ou do criado.
Cristo não era “filho” criado como o eram os homens de seu tempo e de todos os tempos.
Cristo era o único Filho gerado antes que houvesse o universo e por consequência, o tempo.
Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho?”. Hebreus 1:5

Quando Cristo afirmava ser Filho de Deus, expressava uma verdade absoluta, verdade que o próprio Pai fez questão que os homens ouvissem ele mesmo falando. No livro de Mateus estão registradas as palavras com as quais o Pai testemunhou a respeito de Jesus Cristo:
E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Mateus 3:17

Jesus Cristo como Filho de Deus, não filho apenas como força de expressão, foi a maior verdade que Deus revelou aos homens.
Jesus como Filho de Deus torna compreensível a grandeza do sacrifício do Pai e o amor que o Pai tem pelas suas criaturas, pois para salvá-las, não negou seu Filho, seu único Filho.
Jesus, o Filho de Deus, o sacrifício ofertado pelo Pai, é a mensagem central do Cristianismo e para pregar essa mensagem os primeiros cristãos deram suas vidas.
Além de que na Bíblia aparece o Pai assumindo a Jesus Cristo como Seu Filho amado, o mesmo Jesus sempre que se referia a Deus, o fazia como se referindo a seu Pai:
Na ressurreição de Lázaro:


  • Tiraram, pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido”. João 11:41

    No Getsêmane:

  • “(...) Meu Pai, se é possível passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres”. Mateus 26:39

    Na infância:

  • E ele lhes disse: Porque é que me procurais? Não sabeis que me convém tratar dos negócios do meu Pai?”. Lucas 2:39

Estes são apenas alguns exemplos de passagens bíblicas nas quais Jesus explicitamente afirma sua filiação em relação ao Pai. Cristo como Filho e Deus como Pai é o testemunho que a Bíblia tem para oferecer sobre a situação de uma em relação à outra, das duas únicas pessoas divinas.



.: Artigo extraído da ICBA

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