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» Pepitas Bíblicas:
19.6.07

O que esta por trás da passividade dos Cristãos?




“O meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento” Os. 4:6

Os cristãos possuem grande orgulho espiritual da luz que lhes foi oferecida, mas faltam-lhes o conhecimento indispensável de como os espíritos malignos trabalham.
A hoste de anjos que foram expulsos do céu trabalha de forma quase imperceptível, são astutos e perspicazes, e um dos seus mais poderosos recursos são ministradas às mentes passivas.
Pessoas ilustres e de grande influência na igreja, mal sabem que estão sendo enganadas. Suas mentes se tornaram passivas, campo propício para os espíritos malignos, que utilizam deste terreno para cumprirem seus objectivos.

O que é passividade?É a cessação do exercício activo da vontade no controle da mente, alma e corpo, ou de apenas um deles. O órgão da vontade pára de fazer escolhas e de tomar decisões sobre assuntos que lhe dizem respeito. A palavra passividade descreve simplesmente a condição oposta à actividade.
Na experiência do crente, ela significa: (1) perda do controle próprio – no sentido de que a pessoa mesmo deixa de controlar todas as áreas de seu ser; (2) perda da vontade livre – no sentido de que a própria pessoa deixa de exercer sua vontade como o princípio orientador do controle pessoal, em harmonia com a vontade de D’us.


A passividade de um cristão surge da não utilização de sua individualidade. Ele tem boca, mas recusa-se a falar, tem mãos, mas não as usa, pois aguarda que Deus as use. Ele não utiliza nenhuma parte de seu ser, mas espera que o Senhor o mova. Considerando-se plenamente entregue a Deus, por isso não usa nenhuma parte de seu ser. Aí ele cai numa inércia que abre o caminho para o engano e a invasão maligna.

Obedecem a Deus passivamente, o que é totalmente errado, anulando a vontade própria, torna-se marionetes. Não decidem nada, nem executam mais sua vontade. A princípio parece uma grande vitória, pois, de modo maravilhoso, “a pessoa de vontade forte se torna repentinamente submissa” (Penn-Lewis, Wots, 73)

Ela se torna uma pessoa fraca. Não tem nenhuma opinião sobre nada. Obedece cegamente. Não exercita a mente, nem à vontade, nem mesmo a consciência para distinguir entre o bem e o mal, pois é uma pessoa de obediência perfeita. Só move quando é movida. Isso é uma condição perfeita (e um convite também) para o inimigo entrar.

Ele está o tempo todo esperando passivamente que uma força externa venha ativá-lo. E a menos que essa força o impulsione a mover-se, ele permanecerá inerte. Sua vontade é sufocada e ele está amarrado; só pode mover-se depois que a força estranha vier movê-lo. Insistindo em considerar que seu estado de inactividade demonstra verdadeira obediência a Deus e perfeita união com a vontade divina.
Os espíritos malignos tiram vantagem desse posicionamento insensato para cumprirem seus objetivos.

Deus se deleita em ver o homem com a vontade livre, por isso o criou com essa capacidade. Isso significa que a humanidade tem o poder de escolher e decidir acerca de qualquer assunto a ela relacionado. Quando o homem deseja o bem, Deus o realiza, quando ele deseja o mal, os espíritos malignos realizam. Ele não nos criou para prestarmos uma obediência mecânica. A grandeza de Deus se manifesta no facto de ele não exigir que, para sermos obedientes, tenhamos de nos tornar como um pedaço de madeira ou uma pedra.
Seu plano consiste em fazer-nos obedecer-lhe voluntariamente, pela operação do seu Espírito em nosso espírito. Ele se recusa a querer em nosso lugar.

Oh! Deus precisa de homens de vontade livre e de individualidade forte,

Que o Eterno lhe conceda uma mente activa onde Ele tão somente pode operar poderosamente!



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